quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Projeto Fecico 2010

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos. 

A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos. 


Então através do FECICO (Feira de Ciencias e Conhecimento) , iremos explicar sobre as mudanças climáticas que estão ocorrendo em nosso planeta , sobre os fenomênos que estão ocorrendo com frequencia e através de experiencias iremos demonstrar como ocorrem tais desastres.


Componentes: Fúvia Mendes de Almeida n°13
                       Grazieli Tavares Amoglia n° 16

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Fenômenos naturais mais conhecidos:

Os fenômenos naturais são regidos pela interação dos elementos físicos da Terra. Água, massa continental e massas de ar.
É pela interação dos seus elementos e pela oscilação no comportamento dos mesmos que eles acabam ocorrendo. Sempre que existir uma mudança nas características observadas como estáveis, temos a possibilidade de que ocorra um fenômeno natural. Por exemplo, aumento na temperatura oceânica do Oceano Pacífico = El Niño, aumento na temperatura das águas do Atlântico Norte = Ciclone, Elevação do nível do Pacífico Norte = Corredor de tornados. Estes são apenas alguns exemplos do que ocorre entre os elementos físicos naturais da Terra.
A massa continental é regida por três princípios, o magnetismo, a força de rotação e a força de equilíbrio.
O magnetismo confere à todas as massas continentais acima da superfície terrestre, a atração para o norte magnético, à uma razão ínfima, porém contínua e maior quanto mais próxima estiver do norte magnético.


Redemoinho:



Os redemoinhos, torvelinhos, redemoinhos-de-poeira, pés-de-vento ou diabos de poeira  são ventos em espiral formados pela convecção do ar, em dias quentes, sem ventos e de muito sol.
Ocorrem quando o solo se aquece em determinado ponto, transferindo esse calor à porção de ar que está parada logo acima dele. Quando atinge uma determinada temperatura, esse ar sofre rápida elevação, subindo em espiral e cria um mini centro de baixa pressão. Devido ao princípio da conservação do momento angular esse redemoinho ganha velocidade e acaba levantando a poeira do solo, fazendo com que um funil de 'sujeira' seja visível. Ele pode apresentar desde alguns centímetros até muitos metros de altura.

Furacão:




Ciclone tropical é um sistema tempestuoso caracterizado por um sistema de baixa pressão, por trovoadas e por um núcleo morno, que produz ventos fortes e chuvas torrenciais. Este fenômeno meteorológico forma-se nas regiões trópicas, onde constitui uma parte importante do sistema de circulação atmosférica ao mover calor da região equatorial para as latitudes mais altas. Um ciclone tropical alimenta-se do calor libertado quando ar úmido sobe e o vapor de água associado se condensa. Os ciclones tropicais são alimentados por formas diferentes de libertação de calor do que outros fenômenos ciclônicos, como os ciclones extratropicais, as tempestades de vento européias e as baixas polares, permitindo a sua classificação como sistemas de 'núcleo morno'.

Nevasca:

Nevasca  é o nome que se dá a uma tempestade de neve, com queda de neve de forte intensidade e geralmente com ventos fortes, que é produzida principalmente em zonas montanhosas, de altitudes elevadas, ou altas latitudes. As nevascas ocorrem quando a neve cai de uma forma mais seca, dificultando o derretimento e facilitando sua rápida acumulação.

Sismo:

Um sismo é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividade vulcânica, ou por deslocamentos (migração) de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas.
Os sismos são basicamente a ocorrência de uma fratura a uma certa profundidade. As ondas elásticas geradas propagam-se por toda a Terra.

Vendaval:

São perturbações marcantes no estado normal da atmosfera. Deslocamento violento de uma massa de ar, de uma área de alta pressão para outra de baixa pressão.
Os vendavais, também chamados de ventos muito duros, correspondem ao número 10 na escala de Beaufort, compreendendo ventos cujas velocidades variam entre 88,0 a 102,0 km/h

Os vendavais são provocados pelo deslocamento violento de uma massa de ar. Normalmente são acompanhados de precipitações hídricas intensas e concentradas, que caracterizam as tempestades. O superaquecimento local, ao provocar a formação de grandes cumulunimbus isolados, gera correntes de deslocamentos horizontal e vertical de grande violência e de elevado poder destruidor.
As tempestades relacionadas com a formação de cumulunimbus são normalmente acompanhadas de grande quantidade de raios e trovões.

Ciclone:

Um ciclone (ou depressão ou centro de baixas pressões) é uma região em que o ar relativamente quente se eleva e favorece a formação de nuvens e precipitação. Por isso, tempo nublado, chuva e vento forte estão normalmente associados a centros de baixas pressões. A instabilidade do ar produz um grande desenvolvimento vertical de nuvens cumuliformes associadas a cargas de água.

Vulcão:

Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Eles ejetam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam formato cônico e montanhoso.

Ciclo Hidrológico:

O ciclo da água (conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico) refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas.
A água se move perpetuamente através de cada uma destas regiões no ciclo da água constituindo os seguintes processos de transferência:
  • Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água no ar e transpiração das plantas terrestres e animais para o ar.
  • Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e caindo para a terra ou no mar.
  • Escoamento da terra geralmente atingem o mar.
Granizo:

O granizo (ou saraiva) é um fenômeno meteorológico, que consiste numa precipitação de pedras de gelo que podem medir 5 mm ou ser até do tamanho de uma laranja. Em muitas partes do mundo, é comum a tempestade com pedras de gelo do tamanho de uma bola de tênis.

Ressaca:

Ressaca é o movimento anormal das ondas do mar sobre si mesmas na área de rebentação, causada por rápidas e violentas mudanças climáticas.

Tsunami:

Um tsunami  ou maremoto é uma série das ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago. Tsunamis são uma ocorrência frequente no Japão; aproximadamente 195 eventos desse tipo foram registrados. Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem devastar regiões costeiras. Acidentes podem ocorrer de forma elevada, visto que as ondas se movem mais rapidamente do que os seres humanos.

Aquecimento global fará com que Havaí receba mais ciclones


01 de outubro de 2010 • 11h03
 

Estudo da Universidade do Havaí, Estados Unidos, indica que, graças ao aquecimento global, o Estado americano do Havaí enfrentará mais casos de ciclones. As informações são do site da revista New Scientist.
Segundo Tim Li, professor da universidade, em entrevista ao site, são formados, no mundo, em média 85 ciclones por ano, a maioria chegando do Pacífico, incluindo Filipinas, China e México. No máximo dois chegam ao Havaí por década. O número crescerá consideravelmente, segundo Li.
Foram estudados dois modelos climáticos que prevêem a formação de ciclones. Quando foram levados em conta no estudo os efeitos do aquecimento global, foi descoberto que a frequência de ciclones na região do Havaí crescerá 65% até o fim deste século.
Segundo Li, os efeitos do El Niño farão com que o oceano pacífico tenha o nível do mar aumentado mais no leste e no centro do que no oeste, criando condições perfeitas para a formação de ciclones.

Orégano: a mais nova arma contra o aquecimento global

Suplementos de orégano adicionados à alimentação do gado ajudam a diminuir a emissão de gás metano na atmosfera.

Maria Fernanda Ziegler, iG São Paulo | 22/09/2010 18:36

Foto: Getty Images
Cientistas procuram meios de diminuir a emissão de metano na pecuária. O orégano pode ser um deles.
Cientistas da Universidade da Pensilvânia descobriram que suplementos de orégano na alimentação de bovinos ajudam a reduzir em 40% as emissões de metano em vacas, uma dos conhecidos agravantes do aquecimento global. De quebra, o orégano também aumenta a produção de leite.

O metano é um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, uma das causas do aquecimento global – ele ajuda a reter na atmosfera parte da radiação solar refletida pela superfície da Terra e absorvida pelos e dióxido de carbono, e com isso as temperaturas aumentam. Comparado com outro gás-vilão, o dióxido de carbono, o metano tem 23 vezes mais potencial de criar o aquecimento global. E um dos maiores emissores do gás são os animais ruminantes, como bovinos, ovinos, caprinos e cervos – a pecuária responde por 16% das emissões totais de metano no planeta.
O gás é produzido naturalmente pelos animais em um dos quatro estômagos do complexo sistema digestivo. Quando a vaca digere seu alimento, bactérias presentes no rúmen – o maior dos estômagos – fermentam o material para liberar seus nutrientes, e um dos subprodutos é o metano. Quanto mais fibra presente na dieta, maior a emissão de metano.
Mas o orégano, em forma de suplemento adicionado à ração, inibe as bactérias metanogênicas, o que reduz a produção de metano. “Ele aparentemente também inibe outras espécies de bactéria, mas isso não afeta a fermentação global no rumem”, disse Alexander Hristov, autor do estudo.
As oito vacas do experimento produziram um litro e meio a mais de leite do que as que não tomaram o suplemento de orégano. Hristov acredita que isto esteja atrelado ao fato das vacas deixarem de perder de energia com o gás metano, que são cerca de 7% da energia bruta do alimento. Desta forma, elas podem usar a energia que seria usada na transformação do metano para a síntese do leite.
O professor vai continuar seu estudo. Ele pretende fazer testes em outras oito vacas. “O orégano é muito caro para servir de alimento para o gado, vamos estudar os componentes do orégano para que possamos criar um suplemento sintético”, disse ao iG.

Hristov disse que alguns compostos presentes no orégano, como carvacrol, geraniol e timol, parecem desempenhar um papel mais importante na supressão de metano. Identificar os compostos ativos é importante porque compostos puros são mais fáceis de produzir comercialmente e mais econômica para os agricultores a usar.


Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente

Neve eterna do Ararat está ameaçada pelo aquecimento global



Monte Ararat - Turquia

08 de setembro de 2010 08h24

A neve eternas do lendário monte Ararat, no leste da Turquia, perderam 30% de sua superfície em três décadas, declarou nesta quarta-feira à AFP o geólogo Mehmet Akif Sarikayaun, que pesquisou a respeito.
"Utilizamos imagens de satélites para analisar a resposta do gelo no topo do monte Ararat ao aquecimento global. Descobrimos que havia perdido 30% de sua superfície entre 1976 e 2008", indicou o cientista, cujo estudo ainda não foi publicado.
"A superfície das neves eternas passou de 8 km² em 1976 para 5,5 km² em 2008, o que significa uma redução de aproximadamente sete hectares por ano", explicou Mehmet Akif Sarikayaun, professor da universidade Fatih de Istambul e pesquisador da universidade americana de Omaha.
De acordo com o geólogo, as mudanças climáticas são a causa mais provável do degelo, e pode ameaçar a existência das neves eternas do monte a longo prazo. Sarikayaun indicou ainda que a "temperatura aumentou 0,03 graus por ano" na área durante o período estudado. Entretanto, não descartou que outros fatores tenham influenciado no degelo.
O pesquisador reconheceu que não tem elementos para determinar se as causas do aquecimento local estão ligadas ou não ao fenômeno do aquecimento global. Religiões como o judaísmo e o cristianismo acreditam que o monte Ararat (5.137 m) é o local onde a arca de Noé parou depois do dilúvio universal narrado no Antigo Testamento.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias